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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Iguatemi & Co

Há certos lugares que, quando você entra, parece que está em outro mundo. Um exemplo é o belo shopping da cidade de São Paulo, Shopping Iguatemi, o metro quadrado mais caro do Brasil.

Dentro de um lugar como aquele, o esquema é simples; “ou você tem dinheiro ou você é insignificante para nós”. Andar dentro daquele local signfica ver pessoas da alta sociedade, onde, talvez, dez mil reais não faça sequer nem cosquinha em sua conta bancária (logico, toda regra há exceções).

Uma loja onde, quando eu adentrei, me senti literalmente num mundo paralelo à nossa realidade foi a tão conseituada loja de joias Tiffany & Co; aquela é uma loja que faz juz ao ‘esquema simples’ do Shopping. Somos bem atendidos, os atendentes sorridentes, mas tudo aquilo esconde a simplissidade com a qual a loja vive; “seu dinheiro é o que nos interessa”.

Passando por entre as joias era possivel notar até de longe o quanto de ouro, brilhante e pedras preciosas existia alí. Se eu vendesse a joia mais barata lá, talvez eu estivesse contente pelo resto do mês. Porém, imagino ser uma das poucas que pensam assim; pois, só existe aquele preço, porque tem quem paga; não importa se for uma ou duas pessoas (afinal, essas poucas pessoas lotam seus egos de orgulho por serem capazes de pagar tais preços).

Quando estava lá dentro, comentei que se eu ganhasse uma joia daquelas, para mim não teria diferença; nunca fui ligada em joias, e meus valores são totalmente distintos dos daqueles que entram naquela loja. Um exemplo disso foram as pessoas a qual fui acompanhar quando adentrei naquela; ambos ficaram apaixonados pelas peças; vidrados, perplexos... foram apenas para fazer uma visita, mas eu sei que, se pudessem, comprariam a joia mais cara dalí.

Concluindo, será então que pessoas como eu, são raras? Bom, raras podem até não ser, pois cada um possui seus valores, e esses valores mudam com o tempo... ou talvez não.

Shayen

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