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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Quem tu és?

Sentou-se em uma pedra frente ao mar e, abrindo seus álbuns de fotos, começou a viajar por entre as fotos. Viu-se com 5 anos, toda alegre, ao lado das primas mais velhas e todas certinhas, com camisas passadas, óculos fundo-de-garrafa; atrás da foto estava escrito “As garotinhas certinhas da tia Gabi”; lembrou-se que era daquela forma apenas pela convivência com suas primas. Passou alguns álbuns e aí viu-se em uma foto junto de amigas com garrafas de vodka na mão, camiseta do Ramones e allstar surrado; na dedicatória estava “Às roqueiras do meu coração bêbado, Manu”; ficou lembrando daquela época e percebeu que ficou assim apenas pela amizade das garotas, pois essa amizade se desfez e ela mudou de novo. Mais algumas fotos a frente, e estava lá ela novamente; dessa vez suas vestes eram hippies e num show de reggae; na foto também estava seu ex namorado, um cara hippie da cidade; ela podia ouvir o pessoal chamando ela de drogada, pois suas companhias consumiam muita maconha e heroína.Terminando de ver tantas fotos, fechou todos os álbuns e observou o horizonte tentando ver o que ela era agora, sem influencia nenhuma; refletiu, refletiu e refletiu... porém, não chegou a uma resposta; só concluiu que aquele provérbio “diga com quem tu andas que te direi quem és” não é nada além da verdade.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Carta para Sra. Presidenta

Venho por meio desta informar minha indignação sobre os índices de trabalho infantil do país.
Sei que não sou a pessoa mais qualificada para lhe dar soluções de como erradicar essa exploração, mas, assim como a senhora, sou uma cidadã, e tenho direito de expressar minha opinião, sendo ouvida, principalmente se é para a melhoria do próximo.
A exploração infantil tira crianças das escolas para um trabalho clandestino, por isso, a primeira medida seria colocar uma tropa policial a procura dessas crianças; dessa forma os exploradores ficariam com medo e liberariam as crianças.
Mas, sabemos que só isso não adianta. Poderia ser colocado, também, uma lei que punia um explorador por 10 anos de cadeia, sem direito de diminuição de pena por bom comportamento; sendo presos por todos esses anos, essas crianças ficariam mais seguras e poderiam ter a infância e até a adolescência tranqüila, longe de possíveis voltas de exploração.
Agora, talvez o mais importante, uma educação de qualidade nas escolas públicas, com professores qualificados e materiais didáticos atuais, para uma boa formação e dando ao jovem uma oportunidade de faculdade, consequentimente o crescimento de nível social deste.
Dei-lhe três formas para erradicar esse mal que atinge tantas crianças brasileiras, sei que tudo isso gera um custo, e não é barato, porém, se nossos impostos não forem em prol do nosso bem, para que este serve, então?

Obrigada pela atenção,
Shayen Esteves Vorperian

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fulano diz: Amo você

Pois é, agora, quem precisa sair de casa para arranjar um namoro? Sim, isso mesmo! Graças à internet podemos namorar pessoas apenas movimentando os dedos. A nova forma de relacionamento causa intriga, porém, do meu ponto de vista não há tanto problema nisso, realmente.
Conheço pessoas que conseguiram bons relacionamentos com o chamado “amor virtual” e até eu mesma já experimentei desse gostinho. É engraçado e ridículo para aqueles de fora, mas quando se está dentro desse tipo de relacionamento, você não consegue largar.
Porém, não pense que tudo é um mar de rosas; pode ser tudo perfeito assim como foi com amigos meus, ou uma desgraça como vemos na televisão. Exatamente no dia 12 de Agosto de 2010 aconteceu uma ocorrência na zona Oeste em São Paulo, de uma garota de quinze anos que foi se encontrar as escondidas com um moço que estava apaixonada, e foi seqüestrada, estuprada e machucada.
Diante de coisas boas e ruins, não há como dizer se isso é mais um do que outro; afinal, tudo tem seus prós e contras. O jeito é tomar cuidado e, se rolar, rolou ué. Há quem diga que não é possível sentir algo forte por alguém que só conversamos via internet, mas, meus caros amigos, sinto dizer-lhes, mas é possível sim, só depende da pessoa.
O importante é que não importa o que as pessoas acham, querendo ou não esta forma de relacionamento vai ter que ser aceita assim como todas as outras.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Casanova & Don Juan

Seria hipocrisia de minha parte dizer que, tanto Casanova quanto Don Juan eram homens direitos. Pelo contrário, eram homens que faziam o delírio das mulheres e a tristeza dos homens; amantes, apaixonantes, galãs; cada um em sua época.

Queria eu ter nascido nessas épocas onde homens eram homens e não lixos, e mulheres eram mulheres, e não vagabun... bom, vocês me entenderam. Dizem que naquela época tudo era feito ‘por baixo do pano’, e hoje tudo é muito aberto e por tal modo é que não vemos a semelhança do ontem com o hoje.

Porém, ao mesmo tempo em que concordo com esta linha de pensamento, possuo a minha em particular; a tecnologia avançou tanto, que os homens passaram a pensar como maquinas. Se pudesse escolher, trocaria o conforto da TV, do rádio e do computador, para viver nessa época; onde, tais como eles, assim não reconhecidos, existiam; vivia-se com muito mais intensidade e aventura do que ultimamente, e, para alguém que gosta desse tipo de coisa, assim como eu, adoraria.

As famílias tinham seus nomes a zelar; homens e mulheres eram sinais de cultura e conhecimento; tudo era tão perfeito; bom, perfeito e pervertido, pois, como eu disse, tudo por baixo do pano. Mas, mesmo assim, em minha opinião era bem melhor.

Por tal modo este que estou escrevendo este texto com o propósito de mostrar a insatisfação que tenho com os tempos de hoje e com vocês, homens e mulheres que se preocupam com coisas, para mim ridículas e sem importância. Abaixo aos tempos de hoje; sou a favor dos anos de 1600 e 1700.

Nota: Giacomo Casanova é um galanteador real; já Don Juan Del Marco é fictício.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Iguatemi & Co

Há certos lugares que, quando você entra, parece que está em outro mundo. Um exemplo é o belo shopping da cidade de São Paulo, Shopping Iguatemi, o metro quadrado mais caro do Brasil.

Dentro de um lugar como aquele, o esquema é simples; “ou você tem dinheiro ou você é insignificante para nós”. Andar dentro daquele local signfica ver pessoas da alta sociedade, onde, talvez, dez mil reais não faça sequer nem cosquinha em sua conta bancária (logico, toda regra há exceções).

Uma loja onde, quando eu adentrei, me senti literalmente num mundo paralelo à nossa realidade foi a tão conseituada loja de joias Tiffany & Co; aquela é uma loja que faz juz ao ‘esquema simples’ do Shopping. Somos bem atendidos, os atendentes sorridentes, mas tudo aquilo esconde a simplissidade com a qual a loja vive; “seu dinheiro é o que nos interessa”.

Passando por entre as joias era possivel notar até de longe o quanto de ouro, brilhante e pedras preciosas existia alí. Se eu vendesse a joia mais barata lá, talvez eu estivesse contente pelo resto do mês. Porém, imagino ser uma das poucas que pensam assim; pois, só existe aquele preço, porque tem quem paga; não importa se for uma ou duas pessoas (afinal, essas poucas pessoas lotam seus egos de orgulho por serem capazes de pagar tais preços).

Quando estava lá dentro, comentei que se eu ganhasse uma joia daquelas, para mim não teria diferença; nunca fui ligada em joias, e meus valores são totalmente distintos dos daqueles que entram naquela loja. Um exemplo disso foram as pessoas a qual fui acompanhar quando adentrei naquela; ambos ficaram apaixonados pelas peças; vidrados, perplexos... foram apenas para fazer uma visita, mas eu sei que, se pudessem, comprariam a joia mais cara dalí.

Concluindo, será então que pessoas como eu, são raras? Bom, raras podem até não ser, pois cada um possui seus valores, e esses valores mudam com o tempo... ou talvez não.

Shayen

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

SATYRIANAS 2009


Para quem não sabe, Satyrianas é um evento que ocorre em São Paulo, onde, neste ano, são 78 horas de atividades ininterruptas; e, bom, eu compareci na Praça Roosevelt.
Lá é um local onde, praticamente, todo o publico meche com algo ligado a arte. Esta 78 horas os atores conhecidos podem perambular pelas ruas da Praça Roosevelt, sem serem infortunados por fãs ou autógrafos. Então quer dizer que não há fãs lá? Pelo contrário, há muitos, porém todos possuem a elegância de manterem-se em seus devidos lugares.
Achei muito legal a forma que as pessoas passam a ver os atores como pessoas, também. Pois muitos os idolatram e os colocam num local onde nem Deus pode chegar (ou junto à ele).
Pois bem, estava eu na primeira noite (sexta, dia 30 de outubro), quando uma das moças que estavam comigo diz “Veja, o Vladimir Brichta”; ao dirigir meu olhar ao rapaz, fiquei boqu’aberta; sim, nunca havia visto de tão perto uma pessoa “famosa” (além dos integrantes da banda do Evanescence). Sou obrigada a mencionar sua beleza; não que eu esteja aqui para falar dele ou de sua beleza.
Mas o motivo de eu ter feito um texto sobre este evento foi que, apesar de muitos pensarem assim, os artistas são pessoas como nós, que merecem privacidade e descrição. Eles eram artistas como muitos que estavam ali, sejam eles falidos ou não-reconhecidos; acima de tudo, eram artistas, atores, e todas as outras denominações que envolvam seu desenvolvimento em determinada área da arte.
Ainda dá tempo de curtir excelentes peças, corra! Pois vai até amanhã, apenas.