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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

SATYRIANAS 2009


Para quem não sabe, Satyrianas é um evento que ocorre em São Paulo, onde, neste ano, são 78 horas de atividades ininterruptas; e, bom, eu compareci na Praça Roosevelt.
Lá é um local onde, praticamente, todo o publico meche com algo ligado a arte. Esta 78 horas os atores conhecidos podem perambular pelas ruas da Praça Roosevelt, sem serem infortunados por fãs ou autógrafos. Então quer dizer que não há fãs lá? Pelo contrário, há muitos, porém todos possuem a elegância de manterem-se em seus devidos lugares.
Achei muito legal a forma que as pessoas passam a ver os atores como pessoas, também. Pois muitos os idolatram e os colocam num local onde nem Deus pode chegar (ou junto à ele).
Pois bem, estava eu na primeira noite (sexta, dia 30 de outubro), quando uma das moças que estavam comigo diz “Veja, o Vladimir Brichta”; ao dirigir meu olhar ao rapaz, fiquei boqu’aberta; sim, nunca havia visto de tão perto uma pessoa “famosa” (além dos integrantes da banda do Evanescence). Sou obrigada a mencionar sua beleza; não que eu esteja aqui para falar dele ou de sua beleza.
Mas o motivo de eu ter feito um texto sobre este evento foi que, apesar de muitos pensarem assim, os artistas são pessoas como nós, que merecem privacidade e descrição. Eles eram artistas como muitos que estavam ali, sejam eles falidos ou não-reconhecidos; acima de tudo, eram artistas, atores, e todas as outras denominações que envolvam seu desenvolvimento em determinada área da arte.
Ainda dá tempo de curtir excelentes peças, corra! Pois vai até amanhã, apenas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Luiz Alves Pereira, ou... Ferrugem

Quem é ele: O apelido nasceu nos estúdios da extinta TV Tupi, quando ele era ator mirim do infantil Gente Inocente, em 1976. Num programa, seguindo o script, o apresentador Lucio Mauro chamou o garoto cheio de sardas para o palco para participar de um quadro. “Ih, lá vem esse menino sardento. Parece que tomou banho e enferrujou”, disse ele. O apelido pegou e Luiz Alves Pereira Neto, desde então é conhecido como Ferrugem. Na tevê, ele fez carreira no final dos anos 70 e início dos 80 em atrações como Os Trapalhões, da Globo, Mini-júri e Boa Noite, Cinderela, do SBT. Mas foi como garoto-propaganda dos calçados infantis Ortopé que ele conquistou as crianças e virou celebridade nacional. Embora não apareça mais no vídeo como garoto-propaganda da Ortopé, Ferrugem continua trabalhando para a empresa. Três vezes por mês, visita instituições de caridade pelo Brasil para divulgar a marca. “Virei a cara da Ortopé”, acredita ele, que distribui sapatos para crianças carentes. Sua primeira propaganda na televisão para a fábrica de calçados foi em 1977, aos 10 anos. “Conheci o Brasil inteiro por causa da empresa”, conta. Na Globo, Ferrugem trabalhou com os Trapalhões até 1988, quando terminou a faculdade de jornalismo, em São Paulo. “Era tiração de sarro o tempo todo”, lembra ele. Ferrugem não seguiu a profissão de jornalista e mudou-se para os Estados Unidos para fazer tratamento de crescimento. Na época, o ator estava com 21 anos e media 1,30 metro de altura. Desde bebê, seu desenvolvimento era mais lento do que das demais crianças. Durante dez anos tratou-se no Brasil, mas obteve poucos resultados. O pai de um amigo era médico e arranjou um tratamento gratuito no National Institute of Health, em Washington. Nos Estados Unidos, ele descobriu a razão de sua baixa estatura. No parto, Ferrugem sofreu uma pressão na hipófise, glândula do hormônio responsável pelo crescimento. “Fui tirado ao contrário, de costas, e isso afetou a glândula”, explica. Ele tomou hormônio sintético por cincos anos no Estados Unidos e logo viu resultados positivos. Hoje, mede 1,61 metro de altura. “Dá até para fazer sombra”, brinca ele, que no exterior trabalhou como pintor, garçom, entregador de pizza e estudou bateria. Ferrugem retornou ao Brasil em 1997 e se estabeleceu em Barretos, sua cidade natal, onde vivia de dar aulas de música e teatro.

Certo, essa é a história do cara; e por que o post do blog vai para ele? Simples, eu estava viajando para SP {onde eu ainda estou} hoje de manhã, e minha mãe, ao me deixar dentro do ônibus, disse “Filha, esse que está do seu lado trabalhava na televisão, na minha adolescência”. Eu, como sempre vergonhosa, não falei nada, até quase o fim da viagem; até que pensei “matéria para o LC!” e assim tomei coragem, e com minha voz toda envergonhada, fiz uma breve entrevistinha. HOHOConfiram:


Shay: Oi, desculpa, mas... você fazia TV na infância, certo?
Ferrugem: Sim sim (sorri).


Shay: Ah, minha mãe me falou mesmo; você era conhecido como Ferrugem, né?
Ferrugem: Ahaan, eu vi que ela me reconheceu.


Shay: Você começou com quantos anos?
Ferrugem: Comecei com 6, trabalhei uma base de 20 anos na televisão... aí eu resolvi dar uma estacionada, e comecei a me dedicar ao trabalho em si.


Shay: Entendi, e aí você veio morar aqui no interior?
Ferrugem: É sim, voltei para cá.


Shay: Uhhn, legal :) . Vlw.
Ferrugem: (Sorri)

Achei ele super simpático, e quando ele foi descer ele me deu tchauzinho, com direito a piscadela (rsrs). Bom gente, o texto saiu um pouco do tema do blog, mas vale a pena conferir.

P.S. Ouviu-se boatos na época que ele parou de atuar, que ele havia morrido engasgado/asfixiado com um chiclete.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vestibulando

Chegou o vestibular! Medo, euforia, tristeza, alegria, cansaço, animo, e N outros estados são comuns nesta época. Os estudos passam a não ser apenas na escola; as tardes deixam de ser no computador ou com os amigos, para ficarem enfurnados dentre os livros. Pois bem, isso parece uma vida totalmente chata, mas nada paga a felicidade de ver seu próprio nome na lista dos “aprovados”.
Não sei o que é um vestibular universitário, porém, estou sentindo na pele o que é um vestibular; pois quando se vai para o 1º grau, você (ao menos eu) precisa urgentemente de um ensino de ótima qualidade.
É por esses e outros motivos que eu deixei os ensaios da banda de lado, para me dedicar às paginas de livros matemáticos, da língua portuguesa, literários, dentre outros. Só assim, com muito esforço, eu poderei ver meu nome dentre os “aprovados”, ou ao menos no começo da lista de espera.
Mas não falarei de mim, falarei dos futuros universitários; aqueles que se dedicam muito para “um lugar ao sol”. Esses são os vencedores; eles são quem merecem todo o mérito. Estudam, estudam e estudam; deixam suas vidas sociais de lado (ou parte delas), para dedicarem-se aos seus brilhantes futuros dentro das portas das faculdades.
Admiro-me com aqueles colegas de sala do colégio, que estão pouco se importando para seus futuros; talvez, muito talvez, algum deles seja algo que preste, mas a maioria viverá para serem empregados; empregados de quem? De nós! Alunos que damos valor aos estudos.
Ouvi uma frase hoje, e acho que ela cabe muito bem para encerramento do texto, “o livro abre portas que só ele pode abrir”; não sei se é exatamente assim, mas o sentido é o mesmo; e que fique dito, quem estuda concorre com milhões, mas quem não estuda nem concorrer concorre.

Boa noite.

domingo, 25 de outubro de 2009

Le Bal Maqué

Lê Bal Masqué é uma musica francesa, um tanto antiga; por que do título? O significado é “O baile de máscaras”, pois falaremos sobre bailes em que vamos irreconhecíveis ou “mascarados”.
Esses bailes são, muitas vezes, bem vindos para quem deseja fazer determinadas coisas e não quer ser reconhecido. E também, em minha opinião, são bem mais interessantes do que os bailes tradicionais, o mistério de quem está realmente por trás daquela máscara, me deixa fascinada.
O caso é que atualmente não existem bailes assim; são bailes funk, bares de rock/jazz/blues, botecos de samba e forró, dentre outros... são várias opções? Sim, e isso é ótimo; porém, as pessoas não se misturam mais. Muitas pessoas têm preconceitos com pessoas que possuem gostos distintos dos seus, e por isso prefere não se misturar; mas, com isso, a sociedade vai ficando cada vez mais desunida.
Um baile no estilo anos 80, onde, naquela época, ainda existia “pular carnaval”; pois hoje é putaria (que me perdoem a expressão). No carnaval as pessoas acham que são outras, e isso faz com que o real significado seja deixado de lado. Mas não vou me prender à apenas o Carnaval, falo de todos os bailes a fantasia.
Sou a favor dos bailes que exigem fantasias ou máscaras; além de serem interessantes, também é uma forma de todos os gostos se unirem; comprenez-vous?

PS. Quem quiser ouvir Lê Bal Masque, clique aqui

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Uma segunda chance, que tal?

Você termina um namoro; ele(a) não lhe dava atenção o suficiente... você aguenta os assuntos dele(a)... e similares.
Mas, a pergunta é, você esqueceu aquela pessoa?
Não, talvez não...
Muitas vezes, com o avanço da tecnologia, você procura a pessoa, escondido, pelo orkut, myspace, facebook, twitter... e por tantas outras formas de se procurar uma pessoa, virtualmente.
Mas falar com ele? NUNCA!
Ok ok, tem aqueles(a) que se humilham nos pés dos ex’s, que choram no telefone, que imploram por uma segunda chance (lamentável, na minha opinião); mas não é assim que deve ser.
Saudades bateu? Viu que estava errado(a)? Quer voltar? Então vá em frente, porém... com classe.
A classe é tudo, meus caros; tanto para homens, quanto para mulheres, nada melhor do que o semancol e a classe, para você voltar atrás, mas sem se humilhar.
Espero que existam homens e mulheres que tenham a classe, ou como chamamos, o bom senso. Seria a perfeita conciliação entre o mundo feminino com o masculino.
Eu, particularmente, adoro o estilo clássico das coisas... as festas finas, os famosos cafezinhos de fim de tarde, um sorteve na praça, ou até um cinema.
A desculpa típica “afinal, terminamos... mas podemos manter uma amizade...!” e se a pessoa com qual teve o relacionamento terminado por você, estiver “sofrendo” mais que você e quiser voltar, ela aceitará ainda mais rápido. Não é uma certeza que isto funcione, mas 87,4% funciona.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Crônica: Jornal, frutas, carro

Ele era considerado o mais esforçado no trabalho, o mais importante nas manchetes administrativas, o mais cogitado nas revistas, o mais, o mais, o mais... porém, o menos interessante.
Sua vida era marcada pelo esforço e pelo trabalho; isso poderia ser bom, mas quando uma pessoa é somente assim, ela se torna previsível... fácil... sem sequer um toque de mistério. E quem é que gosta disso?
Fillip era alguém com essas tantas qualidades, mas isso o fazia ter com um grande defeito; qual seria este? Simples, ele era uma máquina. Uma maquina feita apenas para ser o melhor em tudo, mas não era o melhor para si mesmo. Porém, quem é que se importava com isto? Uma maquina perfeita! Uma maquina perfeita para todos! E ele não se importava com ele... apenas com aqueles “todos”; afinal, eram estes todos que o davam a grande quantidade de dinheiro que possuía. Mas, o que uma maquina faz com tanto dinheiro?
Logicamente comprará mais maquinas, é natural; uma maquina adora ter pessoas... digo, “coisas” que a entendam. E quem entenderia melhor Fillip, do que tantas outras maquinas? Quem precisava de esposa? Elas apenas gastam; quem precisa de filhos, eles querem atenção; e essa atenção ele não tinha, pois toda a sua atenção era para o trabalho; para o jornal! A maquina que faz as pessoas ficarem por dentro de tudo!
Magnífico, não? Não... não para ela; Hellena. Uma ex-executiva que havia perdido todo o seu dinheiro para aquele jornal; ela era uma grande, uma grande mulher; mas com falsas acusações, a colocaram na sarjeta. Tinha dinheiro suficiente para pegar ônibus e trabalhar do outro lado da cidade; de domestica. Um trabalho não digno? Pelo contrário, um trabalho mais que digno; muito mais digno do que aquele jornal. Ela o lia, pois sua patroa assinava, e ela, na surdina, lia no dia seguinte, antes de coloca-lo no lixão. Odiava o escritor da coluna administrativa; foi ele que a colocara no chão, nas ruínas. Não que não gostasse de quem era agora, ao contrário, adorava; se sentia tão mais livre; porém, ela havia pego um ódio daquele homem, por tê-la chamado de ladra... ladra... Hellena nunca foi ladra... nunca.
Um dia, voltando do trabalho, foi quase atropelada; suas compras caíram no chão; as compras do mês... as frutas... o frango... a carne... tudo no chão; como compraria novamente?
Ele parou o carro, saiu do mesmo e foi ver se havia machucado-a. Tentando recolher as coisas do chão, ao levantar sua cabeça, deu-se de topo com um sorriso... que belo sorriso; olhou sua face, não era bonita nem feia. Aquele belo sorriso foi substituído por um agradecimento. Retribuiu sorrindo igualmente. Ofereceu-se para levá-la até em casa. A moça aceitou; no caminho ele notou que ela era muito culta. Não trocaram se quer seus nomes; porém, ao chegar, ela o convidou para um café.
Já estava de noite, eles conversavam sobre livros e filmes clássicos; sabiam seus nomes, isso era um avanço. Ela sabia que ele era uma maquina, havia notado desde o primeiro instante. Ele sabia que ela era inteligente... apenas isso; não o importava mais nada.
Despediram-se; viram-se no dia seguinte; e no outro dia... e no outro... e no outro... até que não se viram mais.
Mas por quê? Eles se entendiam...!
Ele havia se apaixonado por ela; Hellena era tão doce e meiga... era o que ele precisava! Alguém que o entendesse, e que também o fizesse rir!Porém, se acham que Hellena se afastou dele por descobrir que ele era aquele tal jornalista que a arruinou, estão errados. Ela talvez um dia descobrisse; porém, se afastou dele porque ela o fazia rir... ela o fazia feliz... mas ele nunca fazia nada por ela... nada... além de fazer o que as maquinas fazem... responder a ações programadas.
Por - Shay

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Casamento vs. Amizade

Simples? Complexo? O que seria esta rivalidade entre o casamento e a amizade?
É algo muito simples de ser explicado (ou talvez não), quando você se casa parece que você está completamente vinculada à aquela pessoa; e por mais que você tente, você acaba se distanciando das amizades. Afinal, baladas de sábado a noite passam a ser deixas para trás (pelo menos muitas delas), pois você quer passar o fim de semana a noite com seu marido/esposa.
Para os homens isso não é muito problema, pois homem nunca se distancia com dos amigos (impressionante), sempre se encontram depois do trabalho, ou fazem reunião em casa, ou passam a tarde toda no vídeo-game. Já as mulheres, não; as mulheres realmente se distanciam, e é preciso uma boa cabeça e amigos de verdade para não ser um distanciamento drástico e fatal para a amizade (afinal, amizade que é amizade, nunca é perdida).
Eu costumo pensar que amor é muitas vezes passageiro, mas a amizade é pra sempre; e é por isso que eu mantenho em minha cabeça nunca me distanciar dos meus amigos; pelo menos não de uma forma ruim, afinal, ninguém vive de amizade, precisamos de romance também, certo?
Temos que achar um jeito de ao mesmo tempo dar atenção ao companheiro(a) e aos amigos; dando uma atenção homogênea para ambos, ou pelo menos quase.O que quero mostrar com esse enorme texto é que não vivemos sem um nem outro; afinal, ninguém nasceu pra viver sozinho, tanto em amizade, quanto em amor.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Filhos, por que tê-los? E por que não tê-los?

Mantenho em minha cabeça apenas ter filhos depois dos 35, pois assim terei curtido minha vida intensamente; porém, isso significa que quando tiver filhos eu deixarei de curtir a minha tão amada vida? Virarei uma mulher que em sua mente pensa 24 horas em uma criança; colocando-a acima de tudo... em cima de mim?
É realmente algo muito complicado; eu terei curtido intensamente, mas e depois? Eu terei que me saciar apenas com as lembranças dos meus “dias de glória”? E o que seriam “dias de glória”?
Muitos que me conhecem irão, acho, se espantar com este texto; esta minha insegurança precoce. Mas é a realidade; eu quero ser independente financeiramente; sair quando, onde e com quem eu bem entender; escolher se eu vou ou não avisar o que eu estou fazendo ou onde eu estou.
Porém, tudo isso, quando se tem filhos, é algo que você deixa em segundo plano; afinal, nada vem acima de seus filhos. Aí vocês me dizem “Ah! Qual é! Você pode ter tudo isso mesmo tendo filhos”, e, eu, ao mesmo tempo em que concordo, eu discordo. Por quê? Simples, eu não quero ser uma “mãe” para os meus filhos, e sim uma “mãe-amiga”. É nesta hora que você tem que perceber até onde você pode ir; porque agora uma outra vida, completamente indefesa, depende de você.
Mas muitas mulheres não pensam assim; vemos garotas e garotos de 13 ou 14 anos já sendo pais; e aí vemos pobres crianças, sem futuro algum; futuros traficantes ou drogados. Se não quer filhos, ou melhor, se não tem condição de cuidar, para que tê-los? Não, não digo em aborto, longe de mim, sou totalmente contra, mas quero dizer que há mil e uma opções de prevenção; e a famosa “camisinha masculina” é a mais comum, fácil, pratica e gratuita (em postos de saúde); então, se há mil e uma opções, para quê colocar um simples momento, na frente da sua vida toda? Ou melhor, na frente da sua vida e a de outra criança.
Filhos é um assunto delicado, e uma garota como eu, de 15 anos, não sabe nem um centésimo sobre esse assunto; porém, ao mesmo tempo eu sei que, filhos é responsabilidade e maturidade; e isso não se ganha com idade e muito menos com a cabeça debaixo.